Local: Auditório 1 (Pavilhão de Aulas Reitor Felipe Serpa, antigo PAF I)
Resumo: Desde os antigos, a “mímesis” ou a “imitação” constitui-se como o primeiro paradigma da filosofia da arte. Tal princípio teve longa duração e, apesar das várias modificações em seu significado, ele chega relativamente robusto e é incorporado à tradição do neoclassicismo europeu, especialmente o francês. Mas, tal princípio tem sua validade questionada no século XVIII, especialmente por filósofos alemães, entre os quais, se destaca Kant. A primeira das palestras tratará do modo como Plotino, diferentemente de Platão, pensa a arte enquanto resultado de uma mímesis que não mais é cópia da realidade sensível, e sim o resultado de uma imitação intelectual. A segunda palestra explicitará os traços essenciais da crise do paradigma da mímesis no século XVIII, segundo a ótica idealista de Kant. A terceira palestra discutirá os conceitos kantianos de beleza e de juízo estético. A quarta palestra apresentará o significado do riso no ensaio estético de Bergson, vinculando-o à comicidade possível na vida social. A quinta palestra tratará do papel da escrita filosófica e de sua correlação com o estatuto da obra de arte na filosofia de Walter Benjamin. A sexta e a sétima palestras tratarão da filosofia da arte em Arthur Danto: a primeira delas, abordará a ausência do belo e da beleza na formulação do conceito de obra de arte de Danto; e a segunda pretende explanar a importância do conceito de causalidade e de sua relação com o conteúdo da obra de arte.