Local: Auditório 1 (Pavilhão de Aulas Reitor Felipe Serpa, antigo PAF I)
Resumo: A mesa reúne seis professores que desejam explorar novas linguagens interculturais no espaço de aprendizagem de línguas estrangeiras. Pontua-se a importância de se adotar uma pedagogia que privilegie o respeito às diferenças e ressalte a visibilidade dos traços de identidade e alteridade como construtores de uma política de solidariedade em sala de aula. Denise Scheyerl (professora-pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura) contextualizará a importância da educação intercultural no ensino de línguas, a ser ilustrada por Diogo Oliveira (mestrando) e Rafaela Souza (bolsista PIBIC), através da exploração de elementos interculturais presentes em materiais didáticos, favorecendo, assim, o desenvolvimento da conscientização crítica de alunos e professores. Nesse diálogo de linguagens múltiplas, insere-se também a pesquisa da doutoranda Joelma Santos que, ao defender a inclusão de conteúdos etnicorraciais no ensino e aprendizagem de língua estrangeira, propõe a construção de um currículo que possibilite a formação de professores sensíveis a questões identitárias de afro-descendentes. Ainda no tocante à formação de professores, a doutoranda Ludimilia Silva discutirá como os fundamentos da interculturalidade crítica podem favorecer um ensino receptivo às diferentes identidades sexuais no contexto da aula de língua estrangeira. O conceito de ‘glocalismo’ (GUILHERME, 2014) torna-se o fio condutor da fala da doutoranda Kelly Barros ao enfatizar a importância da cultura do aluno na aprendizagem de uma segunda língua. Espera-se que o debate possa contribuir para instrumentalizar futuros professores, na construção de um diálogo, inclusivo, produtivo, ético e responsável no universo acadêmico baiano.