Local: Salão Nobre
Resumo: A realização da maquete física dos Campi da UFBA visa promover o entendimento de nossa espacialidade para toda a comunidade UFBA. De solução singular dentre os campi universitários no Brasil, os Campi da Universidade Federal da Bahia, para além de espaços físicos de uma universidade, participam e interferem intensamente no contexto urbano de Salvador. Primeiramente a maquete permite entender, visualizar e localizar os modos de inserção urbana dos campi, as construções existentes, suas bordas, seus acessos e formas internas e externas de conexão/circulação. A partir dessa compreensão permite ainda: explorar a complexidade do contexto – relevo, pendentes, drenagens, declividades, predominância dos ventos, insolejamento e sombreamentos dos edifícios; compreender limites impostos pela legislação municipal, pelas normativas de segurança e acessibilidade; compreender a complexidade social de nossa vizinhança, e para além dela; e, a relação dos campi com os limites e pontos de acesso. Possibilita vislumbrar nossa relação com a cidade enquanto espaço permeável ou opaco. Esta aproximação, construída a partir da realização da maquete física de forma colaborativa de quatro unidades de ensino, busca desde sua elaboração, uma maior interatividade entre partes da comunidade UFBA, nesse primeiro momento, as quatro unidades envolvidas. Dentro desta compreensão do nosso espaço físico – limites e contexto – teremos possibilidade de uma construção mais coletiva e assertiva para nossa Universidade. Uma proposta inicialmente de representação do espaço construído já consolidado, para posteriormente se transformar em propositiva, visando à consolidação de um Plano Urbanístico para a UFBA, este alavancado pela SUMAI. Da provocação feita, pelo Magnífico Reitor João Sales, de realizarmos a maquete física da nossa Universidade para o ano comemorativo dos 70 anos da UFBA, é que surge essa proposta de construção das maquetes físicas de nossos Campi, envolvendo não apenas professores da Faculdade de Arquitetura da UFBA, mas também os professores da EBA, curso de Design, os professores dos Instituto de Matemática, Departamento Ciência da Computação, e o novo e colaborativo IHACLab, do IHAC.